Um homem foi hoje morto a tiro, na sequência de uma discussão
                familiar em Matos da Ranha, Vermoil, ficando feridas a mulher
                e a sogra, que se encontra em estado grave, segundo a GNR e os
              bombeiros de Pombal.
              Em declarações à Lusa, o comandante dos
                Bombeiros Voluntários de Pombal, José Costa, explicou
                que, cerca das 14:30, foi recebido um alerta "de que havia
                uma discussão familiar e agressões".
              Quando os bombeiros chegaram ao local, encontraram "o homem,
                de cerca de 40 anos, caído no chão sem sinais vitais,
                com sangue na zona da cabeça", nas traseiras de uma
                vivenda.
              "A sogra dele apresentava grandes dificuldades respiratórias
                e a esposa queixas ao nível da cabeça", contou,
                acrescentando que no chão estavam duas armas.
              As duas mulheres foram transportadas para o hospital dos Covões,
                em Coimbra, onde a sogra foi submetida a uma cirurgia, encontrando-se
                em "estado grave".
              "A mais velha está em estado grave, foi para o bloco
                e irá para a reanimação", explicou à Lusa
                o chefe de equipa de urgência do hospital dos Covões,
                Jorge Fortuna, acrescentando que "a situação
                irá requerer o uso de ventilador".
              De acordo com o médico, a filha, esposa da vítima
                mortal, "está na sala de emergência, consciente
                e a falar, e, a priori, será um caso menos grave".
              Contactado pela Lusa, o comandante dos Bombeiros Voluntários
                de Pombal disse desconhecer os motivos da agressão, adiantando
                apenas que, no local, populares comentaram que o casal se encontrava
                em processo de divórcio.
              Junto à vivenda estava também "um Mercedes
                com a porta aberta e um telemóvel ao lado no chão,
                a um ou dois metros das vítimas", e a esposa tinha
                na mão um telefone portátil, acrescentou.
              O caso está já a ser investigado pela Polícia
                Judiciária.