A empresa municipal Pombal Viva deverá terminar
                o ano com saldo negativo no que concerne à contabilidade.
                Isso mesmo foi referido por Narciso Mota, presidente do Município
                e também do Conselho de Administração da
                empresa, durante a reunião de câmara realizada na
                semana passada.
                Questionado pelo vereador Sérgio Leal para confirmar se
                a autarquia iria ou não atribuir um apoio extra à Pombal
                Viva para fazer face às despesas das Festas do Bodo, conforme
                havia sido deliberado pelo executivo, Narciso Mota assumiu que
                tal não será efectivado. “Como havia dúvidas
                sobre a legalidade dessa acção, decidimos jogar
                pelo seguro”, afirmou o edil. Com o não pagamento
                dos 97 mil euros que haviam sido apontados como o prejuízo
                do Bodo 2008, a Pombal Viva terá agora, segundo o autarca,
                que encontrar outras formas de financiamento. Uma vez que a empresa
                municipal “não tem disponibilidade de tesouraria
                para pagar já a todos os fornecedores”, conforme
                assumiu Narciso Mota, uma hipótese na mesa passa pela
                contracção de um empréstimo. De qualquer
                forma, e como existe facturação da Pombal Viva à Câmara,
                esta última “irá liquidar todo o seu débito”.
                O presidente do Município defendeu ainda ser óbvio
                que, ao contrário dos anos anteriores, “a Pombal
                Viva vai acabar o ano com saldo negativo”. Contudo, o autarca
                considera lamentável que “haja pessoas que ponham
                em causa os resultados da empresa”.
                Sérgio Leal mostrou-se satisfeito com esta decisão
                da autarquia, até porque “a Pombal Viva está no
                mercado para ganhar e perder dinheiro”. O vereador acrescentou
                ainda que “é bom que as pessoas assimilem que esta
                decisão faz com que as festas do Bodo tenham custado zero
                aos munícipes”.