As
                          várias ribeiras que correm para a cidade, devido às
                          fortes chuvadas da madrugada, de quarta-feira 25 de
                          Outubro, transbordaram, provocando elevados danos em
                          estradas, habitações, lojas e equipamentos
                          publicos de Pombal. Vários carros arrastados
                          pela água, pedras e lama por toda zona central
                          de Pombal. Um cenario de destruição.
                          Por toda a cidade as caves e estacionamentos subterrâneos
                          foram inundados. Vários edifícios públicos
                          foram afectados. Toda a zona desportiva, o Estádio
                          Municipal, pavilhões, piscinas, etc. foram zonas
                          muito afectadas. Junto ao Rio Arunca, um pouco por
                          todo o concelho, vários foram os prejuízos.
                          As escolas e infantários, encerraram, algumas
                          das estradas ficaram “cortadas” ao trânsito.
                          Há a lamentar a morte de uma idosa de 86 anos,
                          que supostamente teve um ataque cardíaco, após
                          ter visto a sua casa inundada. 
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                A
                          Câmara Municipal de Pombal accionou o Plano Municipal
                          de Emergência para fazer face à situação
                          causada pelo mau tempo.  
                    Pensar que tudo isto não foi provocado por um transbordo normal
        do rio é puro engano.
        Está à vista de todos que, Pombal estando num vale, é uma
        zona de confluência das várias linhas de água, a
        caminho do rio, que naquela noite não tiveram leito suficiente
        para suportar e escuar toda a agua que caiu dos céus. Os terrenos
        queimados à volta da cidade, pelos fogos de há 2 anos,
        também não tiveram a capacidade de absorção
        natural de outros tempos. 
        (texto de Fernando Graça)
         
         
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