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                  Escola Tecnológica, Artística e Profissional
                  de Pombal (ETAP) está a ser alvo de uma auditoria que
                  depois irá estender-se à Associação
                  de Desenvolvimento e Iniciativas Locais de Pombal (Adilpom),
                  Pombal Viva, EM e PMU -Pombal Manutenção Urbana.
                  O anúncio destas medidas foi feito, ao final da última
                  reunião do executivo da Câmara, por Narciso Mota,
                  que garante: “se for uma falha de proveito, iremos até às últimas
                  consequências”.
                Segundo o autarca, a auditoria à ETAP foi estabelecida após terem
  sido detectadas algumas “lacunas em termos de administração”,
  estando a decorrer já há algumas semanas. A seguir “vai
  haver uma à Adilpom, e depois auditorias à contabilidade escrita
  e organizada da Pombal Viva e PMU. Não quero que haja nada a ocultar
  em termos de administração destas empresas”, afiança
  o autarca, acrescentando que “as lacunas que forem encontradas virão à Câmara.
  As falhas que não forem intencionais têm perdão, mas se
  for uma falha de proveito, iremos até às últimas consequências”.
  Narciso Mota aventou ainda a possibilidade de uma fusão entre a Pombal
  Viva e a Adilpom, se as auditorias revelarem uma sobreposição
  de funções. 
  Já o outro assunto que dominou parte da reunião do executivo
  começa a cair no lugar comum. É que, cada vez que se discute
  o Plano de Actividades e Orçamento da Pombal Viva – neste caso
  o de 2007 – a oposição continua a levantar dúvidas
  em relação à empresa municipal. Desta vez foi Sérgio
  Leal quem mostrou suas interrogações. Para o socialista, “ há aqui
  questões a equacionar, como a rentabilidade, que pode ser colocada em
  causa quando se vê que as instalações que usufrui não
  têm um valor certo. Para a empresa não dar prejuízo é dado à renda
  alguns valores”, salientou, acrescentando comentários sobre áreas
  que considera concorrentes, como o cinema e Café Concerto, mas a referir
  ainda que algumas áreas merece um reconhecimento positivo, como as feiras
  sectoriais e espectáculos.
  Diogo Mateus - que presidia o ponto, uma vez que Narciso Mota, como presidente
  da empresa não poderia intervir - considerou que só vê vantagens
  em Pombal ter duas salas de cinema, enquanto Fernando Parreira declarou que “o
  cinema está em crise. Mesmo com duas salas não temos conseguido
  trazer estreias. Há a concorrência de Coimbra, Leiria e Figueira,
  além da Pirataria. Esses são problemas mais complexo que a concorrência.
  Se não aparecerem mais salas de cinema em Pombal, corremos até o
  risco de, no futuro, as que existem virem a fechar”, afirmou.( ... )