“Esta escola é o melhor presente que podemos receber
                no Dia Mundial da Criança”. A frase do presidente
                da Junta de Freguesia da Ilha, Carlos Domingues, retrata bem
                o sentimento vivido no passado domingo naquela freguesia quando
                centenas de pessoas acompanharam a inauguração
                das obras de beneficiação e ampliação
                do jardim-de-infância local.
                Após a bênção, feita pelo padre António
                Nogueira, autarcas e populares visitaram as instalações,
                com capacidade para até 75 crianças. De acordo
                com o vereador responsável pelo pelouro da Educação,
                Fernando Parreira, a escola estava a funcionar com uma parte
                num pré-fabricado na Ilha de Cima, e outra no Centro Social,
                durante as obras, que demoraram quase um ano. A intervenção,
                que já estava prevista na Carta Escolar, custou quase
                300 mil euros, tendo sido criadas três salas. “Foi
                uma obra candidata ao QREN, na categoria de Centros Escolares
                e que, inexplicavelmente, foi reprovada”, ressaltou o autarca.
                Já o presidente da Junta afirmou que “urgia ter
                um espaço na freguesia para proporcionar às crianças
                um correcto crescimento. A freguesia agora está bem servida
                ao nível de pré-primário. O desafio agora é em
                relação ao primeiro ciclo, que tem 96 alunos em
                quatro escolas onde os edifícios não têm
                condições. Peço ao presidente da Câmara
                que nos ajude na candidatura aos Fundos Comunitários de
                Apoio para um pólo escolar de primeiro ciclo”, solicitou
                o autarca, que agradeceu à Filarmónica e pais a
                participação no evento.
                Já Narciso Mota discursou sobre a preocupação
                da Câmara com a educação e adiantou que “a
                freguesia da Ilha reclama, e merece, um pólo escolar”,
                até porque, segundo o edil, “é necessário
                ter pólos escolares à dimensão do século
                XXI”. Narciso Mota ainda aproveitou a ocasião para
                alguns “recados” de teor político: “Em
                Pombal o que conta são as obras e não as palavras
                de retórica e floreados. Deve-se criticar quando é necessário,
                mas não alicerçado no faz-de-conta e demagogia.
                A realidade do concelho pauta-se no trabalho”.